A fonte de todas as bençãos

A Fonte de todas as Bênçãos "SE VOCÊ JÁ RECEBEU LUZ DO EVANGELHO DA GRAÇA, ENTÃO SABE QUE TODOS OS SEUS PECADOS PASSADOS, PRESENTES E ATÉ FUTUROS JÁ ESTÃO PERDOADOS" Hoje, quero compartilhar com você a respeito do perdão dos pecados. Esse ensino não é apenas a base, mas é a fonte de todas as outras bênçãos. Alguns dizem que se trata de algo básico, um assunto para novo convertido, mas não é, trata-se do fundamento da vida cristã. Se você já recebeu luz do evangelho da graça, então sabe que todos os seus pecados passados, presentes e até futuros já estão perdoados. Quando dizemos isso, sempre se levanta uma oposição dizendo que isso leva as pessoas para o pecado, mas eu creio que é justamente o oposto. Quando as pessoas não estão firmadas no perdão dos pecados, elas não desfrutam da presença de Deus e, quando não desfrutam da presença, elas não têm força para vencer. Em Romanos 1.16, Paulo diz que não se envergonhava do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Veja bem o artigo definido aqui, ele é o poder. O evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação. Não pense em salvação apenas para ser liberto da ira de Deus, saindo do inferno e indo para o céu. A palavra “salvação” é “soteria” no grego, de onde vem a palavra “sozo”, salvar em grego, que significa “saúde, restauração, preservação, proteção, bem-estar e paz”. A salvação é uma bênção muito grande. Deus salva você em todos os sentidos. Quando Deus enviou seu Filho, Ele decidiu chamá-lo de “Salvação”; em hebraico, Yeshua. No Novo Testamento grego, é “Soteria”. Então, se Jesus estivesse na Grécia, eles o chamariam de Soteria, que significa “salvação”. Mas seu nome é em hebraico, Yeshua, que vem de Yasha, cujo significado é “salvar, resgatar, curar, proteger, preservar, curar”. O PODER DA PROCLAMAÇÃO O apóstolo Paulo foi aquele que teve a maior revelação do evangelho. Ele escreveu três quartos de todo o Novo Testamento. E o que ele pregava? Em Atos 13.14-41, temos registrada uma de suas pregações. O clímax da ministração é quando ele proclama a remissão dos pecados. Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por - intermédio deste; e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés. (At 13.38,39) Paulo fez uma proclamação: "Portanto, seja conhecido a vocês, irmãos, que, por meio desse Homem, é pregado a vocês o perdão dos pecados”". Essa é uma proclamação completa e irrestrita. Ele não disse que o perdão é dado aqueles que se arrependem o suficiente de seus pecados. Ele não disse que o perdão dos pecados é apenas para aqueles que têm um coração voltado para Deus. Nos tempos antigos, quando se fazia uma proclamação do rei, era lido um pergaminho com o selo ou assinatura do rei nele. Paulo diz que, por meio deste homem, Jesus Cristo, é pregado a você o perdão dos pecados. Deus está fazendo uma proclamação a todo homem. Deus não diz que você deve fazer isso ou aquilo, ele simplesmente faz uma proclamação dizendo que os nossos pecados estão perdoados. Isso significa que todos estão automaticamente salvos? Claro que não. Ele diz: “Todo o que crê é justificado”. O que você faz quando você crê? Você não faz nada, apenas recebe a proclamação. Deus fez o trabalho, Ele enviou o seu Filho, que morreu na cruz pelos nossos pecados. Deus tomou nossos pecados, colocou-os sobre seu Filho, que morreu como nossa oferta pelo pecado, e, no terceiro dia, Ele o ressuscitou dos mortos, sem pecado. O que significa que todos os nossos pecados foram eliminados por Cristo de uma vez por todas na sua morte. E essa proclamação deve ser enviada para todo o mundo. Você recebeu o perdão dos pecados? Esse perdão é para toda a sua vida. No Velho Testamento, havia uma forma de perdão que era gradativa: eles iam ao templo, eram perdoados e, uma vez por ano, no Dia da Expiação, os seus pecados eram cobertos por mais um ano. Jesus Cristo, porém, veio para que o perdão não fosse aos poucos, Ele nos deu um perdão que é para sempre. Mas veja a advertência de Paulo no verso 40: “Notai, pois, que não vos sobrevenha o que está dito nos profetas: Vede, ó desprezadores [...]”. Você sabe quem eram esses desprezadores? Eram desprezadores da graça, aqueles que simplesmente desprezaram o que Paulo havia acabado de pregar sobre o perdão dos pecados e a justificação. Ele os avisa: “Desprezadores, maravilhai-vos e desvanecei, porque eu realizo, em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém voa-la contar”. Muitos daqueles que desprezam a graça não acreditarão de forma alguma, não importa o argumento. Por que Paulo encerrou uma proclamação tão gloriosa com uma advertência? Porque ele sabia que haveria aqueles que desprezariam a graça. Ainda hoje existem desprezadores. TODOS OS FILHOS ESTÃO PERDOADOS Em 1 João 2.12, o apóstolo João nos escreveu, dizendo: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome”. A palavra “filhinhos” é “teknon” no grego. Essa é uma palavra genérica usada para designar todos os filhos de Deus. Significa "filhos queridos de Deus, filhos preciosos”, quer você seja um cristão idoso, quer seja um cristão avançado como Paulo ou apenas um jovem cristão nascido de novo, somos todos “teknon”, filhos de Deus. Então, todos os crentes são “teknon”, E o que João diz a eles? Seus pecados são perdoados por causa do seu nome! É uma proclamação. João não conhece todas as pessoas para quem está escrevendo, mas mesmo assim ele diz que os seus pecados são perdoados. Temos de acordar todos os dias e lembrar que essa verdade sobre o perdão dos pecados é fundamental. Alguns já não ensinam mais sobre isso. Pensam que se trata de algo muito trivial. Outros dizem que não falamos de arrependimento o suficiente, mas arrependimento é “metanoia” e significa “mudança de mente”. Isso significa que você costumava acreditar que podia salvar a si mesmo por suas obras, mas agora não mais. Houve uma mudança de mentalidade, você agora crê que tem remissão de pecados por meio de Cristo. Essa “metanoia” vai acontecer muitas vezes, e até de forma inconsciente, porque a bondade de Deus é que o conduz ao arrependimento. Onde há perdão dos pecados, ali há vida e todas as bênçãos. Não obtemos o perdão pelas nossas boas obras, mas as boas se manifestam quando cremos no perdão dos pecados. Todavia, se você não tem certeza de que está perdoado de todos os seus pecados, então vai tentar produzir obras mortas. Há uma diferença entre obras mortas e boas obras. Deus deseja que seu povo produza boas obras, não obras mortas. Só porque há muita atividade, muita instituição e muito trabalho sendo feito, até mesmo trabalho missionário, ainda pode ser um trabalho morto para Deus. Pode beneficiar muitas pessoas, mas ainda é uma obra morta para Deus. Eu não quero obras mortas, quero boas obras, quero obras de vida. O PERDÃO PRODUZ VERDADEIRO TEMOR O que produz temor do Senhor é o perdão dos pecados. Em muitas igrejas pentecostais, as pessoas ficam aterrorizadas quando um profeta diz que tem uma revelação do Senhor para elas. Nunca tenha medo de supostos profetas. E, se eles vierem até você e apontarem um pecado que Jesus perdoou, eles estarão operando debaixo de um espírito familiar, pois só o diabo pode se lembrar dos seus pecados. A cláusula principal da nova aliança é: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12). Deus é Todo-Poderoso, Ele pode se fazer esquecer, mas Ele se lembrou de todos os nossos pecados no corpo de Jesus. Você acha que Deus só tirou seus pecados do dia em que você nasceu até o dia em que você aceitou Jesus? Ele não perdoou apenas seus pecados passados. Não, Ele levou todos os seus pecados, e cada um deles foi pago, e é isso que significa agora estar perdoado. Ele pagou tudo. O fato de sermos perdoados não significa que não haja correção, o Senhor nos corrige, mas sempre no contexto do perdão. Muitos acreditam que as pessoas deixam de temer a Deus quando não são advertidas da ira divina, mas o verdadeiro temor não é ter medo de Deus. Davi diz que o verdadeiro temor é resultado do perdão dos pecados. Se observares, SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam. (SI 130.3-4) Pedro negou conhecer o Senhor três vezes. O Senhor havia dito que aquele que o negasse diante dos homens Ele o negaria diante dos anjos (Lc 12.8-9). No entanto, depois da ressurreição, Ele disse ao anjo que avisasse aos discípulos e a Pedro (Mc 16.7). Ele fez uma menção específica de Pedro ao anjo. Pedro havia negado o Senhor há apenas algumas semanas e, no entanto, Ele o colocou como líder da igreja. Isso mostra o poder do perdão que Pedro recebeu. Quando o Senhor, depois de ressurreto, estava na praia, Pedro pulou na água e nadou em direção a Ele. Pedro foi alguém que realmente experimentou o poder do perdão dos pecados. QUANDO ESQUECEMOS O PERDÃO, NÃO AVANÇAMOS Mais do que os outros apóstolos, Pedro sabia do poder do perdão na vida cristã. Por isso, em 2 Pedro 1.5-9, ele escreve que a base de tudo é lembrar-se do perdão. Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejeis nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. (2 Pe 1.5-9) Aquele em quem essas coisas estão ausentes é porque se esqueceu do perdão dos pecados. Quando esquecemos que somos perdoados, temos problemas espirituais. Quando lemos sobre homens vendo só o que está perto, lembramo-nos de Eli e Samuel. Eli representa uma geração que ficou cega porque não entendeu o perdão dos pecados. Deus rejeitou Eli por causa da cegueira. O QUE ENTRISTECE O SENHOR HOJE Há cinco menções na Bíblia de que José chorou. Ele é o tipo mais perfeito de Cristo na Escritura. José era o amado do Pai; Jesus também. Foi rejeitado por seus irmãos; Jesus também foi rejeitado por seus irmãos judeus. Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam. E, quando o rejeitaram, Ele se tornou o pão da vida para o mundo gentio. Assim é nosso Senhor Jesus por dois mil anos. Todavia, Deus não se esqueceu de Israel, nem José se esqueceu de seus irmãos. Quando os viu pela primeira vez, a Bíblia diz que ele os reconheceu, mas eles não o reconheceram. E seu coração estava tão comovido que ele chorou. Ele chorou pela primeira vez. Ele chorou por cinco vezes, mas quero me deter nas duas últimas. Em Gênesis 50.1, José chora sobre o peito do seu pai, que havia falecido. José teve de vencer a tentação da amargura. Ele deve ter esperado que seu pai fosse buscá-lo, mas ele nunca apareceu. Ele não sabia que seus irmãos haviam mentido, dizendo que ele havia morrido. Todos nós, em algum momento, seremos tentados a ficar amargurados com Deus. Rejeite isso em sua vida (Gn 49.33 a 50.1). Depois que seu pai morreu, José chorou novamente. Não se esqueça de que ele é uma grande foto de Jesus. Durante o tempo de separação de seus irmãos, José teve uma noiva gentia, e Jesus tem uma noiva gentia há dois mil anos, mas Ele não esqueceu a sua casa. A razão pela qual estou lhe mostrando o paralelo entre José e Jesus é para que você saiba o que entristece Jesus hoje. Esse foi o choro final de José, e por que ele chorou? Isso é importante para que você entenda o que entristece o Senhor nos últimos dias. Quando os irmãos de José viram que seu pai estava morto, eles disseram: “Talvez José nos odeie e possa nos retribuir por todo o mal que fizemos a ele”. Mas José os havia perdoado? Sim. Quando ele disse: "Eu sou José, seu irmão”, naquele momento, ele os perdoou. Ele disse: “Aproxime-se de mim”. Ele já os havia perdoado, então é como a experiência do novo nascimento. Os irmãos de José haviam se esquecido do perdão que tinham recebido. Quando José se revelou a eles, em Gênesis 45, eles foram perdoados. Isso aponta para a nossa experiência de conversão quando o Senhor se revelou a nós. No entanto, é possível ser salvo e ainda duvidar do amor do Senhor? Olhe para aqueles irmãos. Eles enviaram mensageiros a José, dizendo: “Antes de seu pai morrer, ele ordenou, dizendo: Assim dirás a José: Rogo-te, por favor, perdoa a transgressão de teus irmãos e o pecado deles; porque te fizeram mal” (Gn 50.15-23). Eles estavam mentindo. O pai não disse isso. Eles não acreditaram que estavam perdoados. José chorou quando eles falaram com ele. Esse é o último choro de José. Esse é um sinal profético do que entristece o coração do Senhor nesses dias. A igreja não sabe, não acredita que ela está perdoada. Os pregadores realmente não acreditam que essa seja uma verdade muito importante, alguns pregadores pensam que isso é algo básico e elementar. Talvez digam que Ele está chorando porque há muito pecado na igreja. Ele veio morrer pelos pecados. Pecados não o chocam. Não somos a favor dos pecados, já disse claramente, somos a favor da santidade, mas a questão é como chegar lá. Algumas pessoas acreditam que é pelas Suas obras, eu acredito que é pela graça. O centro da mensagem é o perdão dos pecados. À mensagem central do evangelho é a cruz, e o perdão dos pecados é o centro do sacrifício da cruz. Precisamos sustentar essa verdade hoje!